Deputados debatem implantação do voto distrital no Brasil
Os pós e contras de uma eventual implantação do voto distrital no sistema eleitoral brasileiro foram debatidos hoje (21/9) na Assembleia Legislativa. O deputado estadual Junior Mochi (PMDB) usou a tribuna na sessão desta quarta-feira (21/9), para defender a adoção do voto distrital.
No atual sistema, o candidato se elege com votos de qualquer cidade do seu Estado. No sistema distrital, um Estado (ou cidade) é dividido em pequenos distritos com aproximadamente o mesmo número de habitantes. Cada distrito elege um único representante pela maioria dos votos.
“O voto distrital traz uma nova dinâmica de relacionamento entre eleitos e eleitores. Aumenta a fiscalização sobre os políticos, diminui o custo das campanhas políticas, aproxima o representante do representado. Além disso, acaba com o candidatura oriunda de lobbies, corporações e segmentos setoriais”, defende Mochi.
Em aparte, os deputados Professor Rinaldo (PSDB) e Zé Teixeira (DEM) também apoiaram a adoção do voto distrital. Para eles, o sistema distrital é uma maneira do cidadão fiscalizar de perto a atuação do seu representante.
Já o deputado estadual Pedro Kemp (PT) se posicionou contra. “Para as minorias étnicas, religiosas, culturais, de gênero ou opinião, seria quase impossível eleger seus representantes. Os eleitos seriam despachantes de luxo, que defenderiam só um distrito e não um Estado como um todo”, afirmou.
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